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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(10): 3713-3721, Out. 2020.
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1132986

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi analisar como as pessoas em situação de rua vivenciam o uso de drogas e seus entrelaçamentos com suas culturas e estilos de vida. Realizou-se um estudo etnográfico, que identificou as estruturas macrossociais através do acompanhamento do Movimento Nacional da População de rua, e as microssociais, por meio das trajetórias individuais dos interlocutores. Os dados foram coletados mediante observação participante, registrada em diário de campo e entrevistas semiestruturadas. A análise foi realizada pela síntese da geração dos dados durante todo o processo de trabalho. Os resultados apontam uma cultura da rua, em que a droga surge como um estilo de vida coletivo, construindo relações e identidades de resistência aos estigmas. As histórias de vida revelaram o sofrimento social, a exclusão e a não adaptação ao sistema convencional e formal. Assim, as pessoas em situação de rua possuem uma organização social que ajuda a suportar as dificuldades de aceitação da sociedade e a inadequação dos serviços que as atendem. A droga faz parte dessa cultura, enquanto mais um modo de vida, que precisa ser compreendido e trabalhado de forma aberta e consciente pelos profissionais de saúde.


Abstract This research aimed to analyse how homeless people experience drug use and the intertwining between it and their cultural environment and life style. An etnographic study has been conducted which identified the macrosocial structures through the National Movement of the Homeless (Movimento Nacional da População de Rua) monitoring and the microsocial ones by means of its interlocutors' individual trajectories. Data were collected upon participant observation, registered in a research field journal and in semi-structured interviews. The analysis was carried out by data generation synthesis over the whole working process. Results reveal a street culture in which drug builds a collective life style that sets relationships and identities which withstand stigmas. Life stories unveil social suffering and exclusion besides non-adaptation to society conventional and formal aspects. Therefore, homeless people have their own social organisation that helps them to endure the difficulties in being accepted by society as well as the inadequacy of the social services that should assist them. Drug is part of this culture as a way of living and it needs to be understood and worked with by health professionals through a conscious and open approach.


Assuntos
Humanos , Pessoas Mal Alojadas , Preparações Farmacêuticas , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Estigma Social , Estilo de Vida
2.
REME rev. min. enferm ; 22: e-1150, 2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-964491

RESUMO

O objetivo deste artigo é debater o uso de drogas como um fenômeno sociocultural e, a partir desse enfoque, a constituição de uma perspectiva de territorialidades de cuidados, visando ampliar olhares para um modelo sociocultural de atenção aos usuários de drogas. Trata-se de estudo de reflexão de natureza teórica, que problematiza a importância de se pensar a relação do indivíduo com o uso de drogas em diferentes aspectos socioculturais, incluindo espaços econômicos e sociais, os significados, a cultura, a formação de redes e estilos de vida. Nesse sentido, introduzimos a ideia de territorialidades de cuidado baseada em um modelo sociocultural, em que se reconhece a importância de uma dinâmica/ dialógica estabelecida entre profissionais e usuários no espaço vivo do cuidado.(AU)


The objective of this article is to discuss the use of drugs as a sociocultural phenomenon and, from this approach, work on the constitution of a territoriality perspective of care, aiming to widen the perspective to a sociocultural model of care to drug users. It is a study of theoretical reflection, which problematizes the importance of thinking about the relationship of the individual with the use of drugs in different sociocultural aspects, including economic and social spaces, meanings, culture, the creation of networks and lifestyles. In this sense, we introduce the idea of care territorialities based on a sociocultural model, in which the importance of a dynamic/dialogic established between professionals and users in the living space of care is recognized.


Assuntos
Saúde Mental , Assistência Integral à Saúde , Usuários de Drogas , Antropologia , Fatores Socioeconômicos
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